Com muita alegria nos deparamos com a
santidade de vida de São João Gualberto, que pertenceu a uma nobre família de
Florença, a qual muito bem o educou na cultura, porém, deixou falhas no
essencial, ou seja, na vida religiosa. Por isso, facilmente, ele foi se
entregando às liberdades perigosas e às vaidades do mundo.
Aconteceu que, com o assassinato do seu irmão, João Gualberto –
como o pai – revoltou-se a ponto de jurar o causador de morte; mas um certo
dia, numa estreita estrada, Gualberto encontrou-se com o assassino desarmado,
por isso arrancou sua espada para vingar o irmão, quando de repente a súplica: “Por amor de Jesus que neste
dia morreu por nós, tem piedade de mim, não me mates!”.
Era uma Sexta-feira Santa, e assim,
tocado pela misericórdia de Deus, João Gualberto não só acolheu o malvado com
seu perdão, mas também ao entrar numa igreja, recebeu aos pés do Crucificado a
graça do perdão e a vida nova.
No processo de conversão de São João Gualberto, Deus o
encaminhou à vida religiosa, à vida eremítica e depois à fundação de uma nova
Ordem, chamada de Vallombrosa, na qual São João Gualberto tornou-se pai do
monges e modelo, já que, antes de entrar na Vida Eterna em 1073, com 73 anos
partilhou para os irmãos: “Quando quiserem eleger um abade, escolham entre os irmãos o mais
humilde, o mais doce, o mais mortificado”.
São João Gualberto, rogai por nós!
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