As virtudes cardeais são aquelas virtudes essenciais na qual todas as outras decorrem. São em número de quatro: prudência, fortaleza, temperança e justiça. Funciona como uma dobradiça, pois todas as outras devem girar ao redor destas. Isto decorre da etimologia da palavra cardeal (cardo = gonzo = dobradiça).
Prudência - É aquela virtude que permite ao entendimento reflexionar sobre os meios conducentes a um fim racional.
Fortaleza ou valentia - Consiste
na disposição para, em conformidade com a razão, isto é, em atenção a bens mais
elevados, arrostar perigos, suportar males e não retroceder, nem mesmo ante a
morte. A paciência, por exemplo, é uma virtude subordinada à fortaleza, e
consiste na capacidade constante de suportar adversidades.
Temperança - Consiste em aperfeiçoar
constantemente a potência sensitiva, de modo a conter o prazer sensual dentro
dos limites estabelecidos pela sã razão. Assim, a moderação é a temperança no
comer, a sobriedade no beber, a castidade no prazer sexual. São aparentados com
a temperança: a negação ou domínio de si mesmo, isto é, a vontade de não se
deixar desviar do bem, nem sequer pelas mais violentas excitações do desejo.
Justiça - Consiste ela na atribuição, na
equidade, no considerar e respeitar o direito e valor que são devidos a alguém,
ou a alguma coisa. (Santos, 1965)
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